Fisioterapia Motora em recém-nascidos prematuros

O atendimento de recém-nascidos prematuros é muito diferente do prestado a uma pessoa adulta, principalmente porque possuem peculiaridades fisiológicas e anatômicas muito diferentes e particulares.
Bebês prematuros não alcançam o completo desenvolvimento intrauterino e apresentam imaturidade dos sistemas. Por isso, são mais suscetíveis ao aparecimento de complicações. As sequelas mais recorrentes são deficiências físicas, neurológicas e cognitivas, que podem acarretar atraso na evolução.
Entre as técnicas adotadas nessa abordagem estão:
- Posicionamento terapêutico: o bebê é mantido preferencialmente em decúbito lateral para aliviar as tensões flexoras. Além disso, massagens ganham cada vez mais espaço na prática neonatal, pois promovem, entre outros benefícios, o conforto do bebê, já que a UTI é um ambiente estressor.
- Aspiração: realizada após as manobras de higiênica brônquica (MHB) ou quando os recém-nascidos apresentem sinais de desconforto respiratório.
A intervenção fisioterapêutica precoce tem como objetivo prevenir quadros problemáticos. Quando as condições já são definitivas, porém, a fisioterapia tem como objetivos principais promover o desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) da criança. Também é função do profissional da área minimizar os padrões patológicos e incentivar o contato da criança com os pais para alcançar melhores resultados.
Esse tipo de Fisioterapia ajuda a manter um desenvolvimento neuropsicomotor adequado com o objetivo de minimizar um possível atraso motor. Ela previne ou até mesmo inibe padrões e/ou desvios patológicos e estimulação sensório motora, normaliza o tônus muscular e previne deformidades articulares. Para isso, utilizamos técnicas de posicionamento, cinesioterapia, Bobath e proprioceptivas.
Por fim, pode-se inferir que o pulmão da criança prematura, por ser frágil, exige grande prudência na assistência, mas a fisioterapia não oferece perigo ao recém-nascido com a condição de que se respeitem certas regras, como não realizar no recém-nascido em mau estado, principalmente fases agudas; deve-se respeitar os diferentes tempos de ventilação impostos pela criança ou pelo respirador; respeitar a tolerância do paciente que constitui o principal limite; referir-se constantemente aos parâmetros de vigilância; é preferível multiplicar as intervenções do que induzir um estado de fadiga atribuído a uma sessão de longa duração
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