Fraturar ossos é um evento traumático para muitas pessoas, principalmente crianças. Além da dor imediata, o processo de cura também está propenso a várias falhas, as quais podem apresentar complicações. Por isso, é essencial que seja feita a
fisioterapia após fraturas, em especial para casos graves.
O tratamento para fratura consiste no reposicionamento do osso, imobilização e recuperação dos movimentos. Pode ser feito de forma conservadora (imobilização – talas imobilizadoras ou gesso) ou correção cirúrgica em casos mais graves.
Geralmente a consolidação da fratura leva de 4 a 10 semanas, podendo variar de acordo com a idade do paciente e gravidade da fratura.
Dependendo do tempo de imobilização, o nosso corpo reduz a produção de líquido nas articulações, o que causa enrijecimento das mesmas. Outro fator importante relacionado ao tempo de imobilização é redução de massa muscular e encurtamento tendíneo,que em muitos casos, após a retirada do gesso é bem evidente a diferença entre o tamanho dos membros.
Não é difícil as crianças recuperarem os movimentos rapidamente uma vez removido o sistema de imobilização e o tratamento pode não ser necessário. Contudo, dependendo novamente do tempo de imobilização, a criança fica com medo de movimentar o membro afetado (seja esticar o braço ou esticar uma perna) e isso pode tanto prejudicar sua postura, seu caminhar, sua rotina ou o seu brincar. É importante consultar um fisioterapeuta que irá avaliar o grau dessas incapacidades e através de exercícios lúdicos e simples que serão ensinados à criança e aos pais,fazendo assim que ela reestabeleça a suas capacidades físicas novamente.
Logo após a estabilização do foco de fratura, pode-se iniciar precocemente exercícios passivos e ativos de amplitude de movimento de todas as articulações não envolvidas. Os objetivos principais de um programa de exercícios precoces são basicamente:
Manutenção da força muscular
Recuperação de amplitude de movimento
Prevenção de restrição articular.
O tipo de exercício realizado varia de acordo com as necessidades do paciente. Lesões nas juntas são tratadas de forma diferente em comparação com a parte extensa dos ossos, por exemplo. Planeje cada sessão cuidadosamente e sempre confira o quadro atual do paciente.
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