Deficiência de vitamina D piora quadro de asma em crianças

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Um estudo publicado no periódico American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, da American Thoracic Society, revelou que crianças com asma persistente grave - que não respondem a tratamentos à base de corticóide - podem ter o funcionamento dos pulmões mais pobre em comparação a crianças com asma moderada devido a baixos níveis de vitamina D no sangue.

A pesquisa contou com a participação de 86 crianças, sendo 36 com asma persistente grave, 26 com asma moderada e 24 não asmáticas. Em seguida, os níveis de vitamina D presentes no organismo de cada uma foram comparados às suas respectivas capacidades pulmonares. Foram colhidas também, amostras de tecidos das vias aéreas do grupo com asma grave para avaliar as mudanças estruturais de seus músculos.


Os resultados mostraram que crianças com asma persistente grave apresentaram função pulmonar mais pobre e níveis de vitamina D mais baixos no sangue. A massa de tecido muscular nas vias aéreas também era maior nesse grupo.

Segundo os pesquisadores, a análise sugere que níveis mais baixos do nutriente contribuem para o aumento da massa muscular lisa das vias aéreas, o que pode tornar a respiração mais difícil. Eles acreditam que, se mais aprofundada, a descoberta poderá fornecer evidências importantes para novos tratamentos da doença.

Aprimore o consumo de vitamina D com sete alimentos
Além de ajudar no combate à hipertensão, no controle de peso e na prevenção da osteoporose, a vitamina D ainda tem importante papel no funcionamento adequado da tireoide e na secreção de insulina pelo pâncreas. Por isso, além de aproveitar a luz solar, uma das principais fontes do nutriente, invista nos seguintes alimentos:

Sardinha e atum em lata: prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8 mcg e 6,7 mcg a cada 100g, respectivamente. Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa você pode utilizá-la no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches.

Fígado de boi: embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g. De preferência, consuma o bife grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras.

Ovos: esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, consuma o alimento fresco - o famoso ovo caipira -, porque a galinha produtora deste ovo não ingere hormônios, mantendo os nutrientes de seus ovos. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.

Manteiga: melhor amiga do pãozinho, a manteiga é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas. O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.

Iogurte: Além de ser uma delícia, o iogurte dá aquela forcinha na ingestão de vitamina D diária - a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. Lembre-se de que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia). O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.

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