Doenças que a neurocirurgia pediátrica pode tratar

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A neurocirurgia pediátrica abrange principalmente doenças congênitas, que surgem durante a gestação ou no primeiro mês de vida do bebê.

A mais comum é a hidrocefalia, que é um acúmulo excessivo de fluido cerebrospinal dentro dos ventrículos ou no espaço subaracnóide do cérebro. Em condições normais, esse líquido cerebral passaria pelo cérebro para depois ser absorvido pelo sangue. No caso da hidrocefalia, ocorre um bloqueio do caminho de drenagem do liquido para o sangue, fazendo com que ele se acumule na região do crânio.

O líquido que se acumula no crânio aumenta a pressão interior do cérebro. Os ventrículos do cérebro incham, podendo gerar um aumento no tamanho do crânio do paciente.

A hidrocefalia pode ser relacionada a três fatores: alterações genéticas, presença de espinha bífida, uma má formação da medula espinhal, ou prematuridade do bebê. Infecções contraídas durante a gravidez também podem levar à hidrocefalia.

O tratamento mais escolhido pelos médicos é a Derivação Ventrículo-Peritoneal, um processo de drenagem mecânica que utiliza túbulos para drenar o líquido em excesso e desviando o fluxo para outra parte do corpo, como coração ou pulmões, onde poderá ser absorvido normalmente.

A craniossinostose é outra doença comum entre recém-nascidos que pode ser tratada através da neurocirurgia. Ocorre um fechamento precoce das junções ósseas do crânio, que devem permanecer abertas para facilitar o crescimento natural do cérebro. Esse bloqueio precoce das junções do crânio impede que o cérebro e a estrutura óssea do crânio cresçam na direção perpendicular, que seria a natural, causando uma deformidade no crânio.

Isso pode ocorrer ainda na gestação e o diagnóstico pode ser feito através de exames de Raio-X e tomografias computadorizadas. A craniossinostose está relacionada a um gene que é herdade pela criança de seus pais, mas também pode estar relacionado ao uso de drogas por parte da mãe durante a gestação.

O tratamento mais indicado é a neurocirurgia, que diminui a pressão craniana e corrige deformidades da face e do crânio. Quanto mais jovem for a criança, mais fácil será o procedimento cirúrgico, pois nos primeiros anos de vida os ossos do crânio são bastante macios e flexíveis, facilitando o trabalho do médico. A idade mais indicada para a realização da cirurgia seria até 1 ano de vida.
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