Atividades Lúdicas: um valioso recurso da fisioterapia pediátrica




Brinquedos e brincadeiras são as ferramentas de trabalho dos fisioterapeutas que atuam em pediatria. Diversos materiais e equipamentos como bolas, rolos, bancos, planos inclinados, espelhos, andadores, prancha de equilíbrio, carrinhos, cama elástica, piscina de bolinhas e brinquedos, podem ser utilizados com a criança na fisioterapia. Sendo assim, as salas de atendimento devem dispor de brinquedos, e os fisioterapeutas devem, sempre que possível, utilizar das atividades lúdicas durante o atendimento tornando assim esse tempo mais divertido e eficaz. Lembrando que os brinquedos e os jogos são componentes essenciais no atendimento de crianças, e que a sua utilização de maneira correta torna a fisioterapia mais eficaz.

O brincar é uma ótima oportunidade de desenvolvimento da criança em tratamento. As brincadeiras, os brinquedos e os jogos são considerados como alguns dos maiores potenciais de estimulação da criança, que proporcionam ricas experiências. O lúdico tem função motivadora: brincando, a criança descobre, experimenta, inventa, aprende e confere habilidades. Através da brincadeira a criança não só tem o estímulo à realização motora, como também descobre regras, socializa-se e desenvolve aptidões cognitivas. Medidas simples, mas que podem facilitar o desenvolvimento infantil quando uma deficiência se faz presente.

Deve-se usar o brincar ao máximo, em todos os procedimentos, como uma estratégia útil para incentivar a participação da criança na realização das atividades desejadas na fisioterapia. Dessa forma, os jogos e as brincadeiras estão presentes tanto na avaliação, quanto nos atendimentos de fisioterapia. A atividade lúdica desenvolvida na fisioterapia deve sempre ser baseada na fase de desenvolvimento, no grau de comprometimento da criança, na possibilidade de alcance dos objetivos estabelecidos e na facilitação da realização da sessão, tornando assim possível alcançar as metas estabelecidas.

A presença das atividades lúdicas deve ocorrer sempre de maneira intencional e planejada pelo fisioterapeuta, durante os atendimentos. A presença do lúdico na fisioterapia caracteriza-se como um recurso que tem como finalidade facilitar ou conduzir aos objetivos estabelecidos. Embora para a criança a atividade lúdica possa ser considerada como brincar, busca-se o alcance dos objetivos estabelecidos. Ressaltando que as atividades lúdicas ocorrem, com freqüência, nos atendimentos de crianças, por nós fisioterapeutas. É na brincadeira que as crianças reaprendem a andar e a movimentar partes do corpo. Isso sem a preocupação de exercícios forçados e dolorosos.

É importante ressaltar que a interação do adulto com a criança constituiu uma rica fonte de experiência e de aprendizagem para a criança. Assim, no processo de reabilitação, o fisioterapeuta assume papel importante como mediador das aquisições psicomotoras e da interação da criança com o meio. Ele deve incorporar o lúdico à terapia a fim de motivar a criança e envolvê-la nas atividades propostas. O valor terapêutico do brincar pode ser explorado nas sessões de fisioterapia, mas para isso é necessário o conhecimento do lúdico na infância e do seu papel no desenvolvimento psicomotor.

As atividades lúdicas podem influenciar positivamente o desenvolvimento psicomotor das crianças, contando com situações adequadas de aprendizagem e experimentação, minimizando o impacto da deficiência no desenvolvimento global dessas crianças.

Escrito por Ana Mirella - Fisioterapeuta da APAE Espero que você tenha gostado desse texto. Se quiser receber mais textos como esse, entre no grupo de Whatsapp para receber textos e informações do nosso material.

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