Fraturas na Infância: Quando a Fisioterapia Deve Entrar em Ação
As fraturas são uma das lesões mais comuns na infância, frequentemente resultantes de quedas, acidentes esportivos ou brincadeiras. Embora a maioria das fraturas em crianças tenha um bom prognóstico e cicatrize adequadamente, a intervenção precoce da fisioterapia pode ser crucial para garantir uma recuperação completa e minimizar potenciais complicações. Neste artigo, discutiremos a importância da fisioterapia na reabilitação de fraturas infantis, abordando os tipos de fraturas mais comuns, os sinais que indicam a necessidade de fisioterapia e as intervenções que podem ser realizadas.
Tipos Comuns de Fraturas na Infância
As fraturas na infância podem variar em gravidade e localização. As fraturas mais comuns incluem:
- Fraturas de Colles: Geralmente ocorrem no punho e são comuns em crianças que caem sobre a mão estendida.
- Fraturas do Fêmur: Estas fraturas podem ocorrer devido a quedas de altura ou acidentes e exigem cuidados especiais.
- Fraturas da Clavícula: Frequentes em recém-nascidos durante o parto ou em crianças pequenas que caem.
- Fraturas de Antebraço: Muito comuns em crianças, geralmente causadas por quedas durante atividades de brincadeira.
- Fraturas por Estresse: Podem ocorrer em crianças ativas, especialmente em atletas, devido ao uso excessivo.
Quando a Fisioterapia Deve Entrar em Ação?
Após a imobilização da fratura, seja por gesso ou tala, o corpo começa o processo de cicatrização. A fisioterapia deve ser considerada nas seguintes situações:
Imobilização Prolongada: Após longos períodos de imobilização, é comum que a mobilidade e a força na região afetada estejam comprometidas. A fisioterapia ajuda a restaurar a função articular e muscular.
Dificuldades na Mobilidade: Se a criança apresenta dificuldades para realizar movimentos normais, como andar, correr ou brincar, a fisioterapia pode ser essencial para reeducar esses padrões de movimento.
Dor Persistente: Se a criança continua a relatar dor ou desconforto na área da fratura após a remoção do gesso, um fisioterapeuta pode ajudar a identificar e tratar essas questões.
Alterações Posturais: A imobilização pode levar a alterações posturais que precisam ser corrigidas para evitar problemas futuros. A fisioterapia pode trabalhar na reeducação postural.
Recuperação de Lesões Associadas: Muitas vezes, as fraturas ocorrem junto com lesões nos tecidos moles, como músculos, ligamentos ou tendões. A fisioterapia pode abordar essas lesões e acelerar a recuperação.
Intervenções de Fisioterapia para Fraturas Infantis
O tratamento fisioterapêutico pode incluir várias intervenções, dependendo da gravidade da fratura e das necessidades específicas da criança:
Mobilização Articular: Após a remoção do gesso, técnicas de mobilização podem ser aplicadas para restaurar a amplitude de movimento articular.
Exercícios de Fortalecimento: À medida que a dor diminui e a mobilidade aumenta, os fisioterapeutas podem introduzir exercícios de fortalecimento para ajudar a recuperar a força muscular na área afetada.
Terapia Manual: Técnicas manuais podem ser usadas para melhorar a mobilidade e reduzir a dor.
Exercícios Funcionais: A fisioterapia incluirá atividades funcionais que simulem movimentos do dia a dia, ajudando a criança a reintegrar-se em suas atividades habituais.
Educação e Prevenção: O fisioterapeuta também desempenha um papel fundamental na educação da família e da criança sobre a importância da prevenção de futuras lesões, como o uso adequado de equipamentos de proteção durante atividades físicas.
O Papel da Família na Reabilitação
A participação ativa da família é crucial para o sucesso da reabilitação. Os pais e cuidadores devem ser orientados sobre como ajudar a criança a realizar os exercícios em casa e a importância de seguir as orientações do fisioterapeuta. Criar um ambiente de apoio e encorajamento pode aumentar a motivação da criança e acelerar sua recuperação.
Conclusão
A fisioterapia é um componente essencial no tratamento de fraturas na infância. Ao promover a recuperação da mobilidade, força e funcionalidade, os fisioterapeutas ajudam as crianças a superar lesões e a retornar às suas atividades diárias. A intervenção precoce, combinada com um programa de reabilitação bem estruturado, pode fazer toda a diferença na recuperação das crianças, garantindo que elas voltem a brincar, se divertir e explorar o mundo ao seu redor com segurança e confiança.
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