Fisioterapia no período pré e pós-operatório na Cardiologia Infantil




As cardiopatias congênitas acometem cerca de 8 a 10 crianças a cada 1000 nascidos vivos, sendo estimado o surgimento de 28.846 novos casos por ano no Brasil, onde são necessários, em média, 23.077 procedimentos cirúrgicos por ano.

As crianças com cardiopatia congênita frequentemente desenvolvem alterações da mecânica respiratória, além disso, a cirurgia cardíaca associada à circulação extracorpórea (CEC) também leva a uma série de complicações respiratórias. Desta forma, a fisioterapia no pré e pós-operatório têm como principais objetivos a reexpansão pulmonar, desobstrução das vias aéreas e orientar os responsáveis para prevenir estas complicações

As complicações pulmonares pós-cirurgia cardíaca pediátrica geralemnte são: atelectasia, pneumonia, derrame pleural, pneumotórax, quilotórax, hipertensão pulmonar, hemorragia pulmonar e paralisia diafragmática, sendo que as duas primeiras alterações foram mais frequentes.

A fisioterapia no período pré e pós-operatório está indicada em cirurgia cardíaca pediátrica com o objetivo de reduzir o risco de complicações pulmonares (retenção de secreções pulmonares, atelectasias e pneumonias) [5], bem como tratá-las, pois contribui para a ventilação adequada e o sucesso da extubação [13].

No pré-operatório, a fisioterapia utiliza técnicas desobstrutivas, reexpansivas, apoio abdominal e orientação da importância e os objetivos da intervenção fisioterapêutica aos pais ou acompanhantes, ou aos pacientes capazes de compreendê-las. As técnicas utilizadas pela fisioterapia no pós-operatório incluem vibração na parede torácica, percussão, compressão, hiperinsuflação manual, manobra de reexpansão, posicionamento , drenagem postural, estimulação da tosse, aspiração, exercícios respiratórios, mobilização e AFE (aceleração do fluxo expiratório)

A ocorrência de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgias cardíacas é bastante comum, dentre elas destacam-se a atelectasia e a pneumonia. Visto que a frequência de cirurgias cardíacas em crianças portadoras de cardiopatia congênita é alta, torna-se importante lançar mão de meios eficazes para impedir, reduzir ou tratar tais complicações.

A fisioterapia inserida na equipe multidisciplinar contribui significativamente para o melhor prognóstico de pacientes pediátricos submetidos à cirurgia cardíaca, pois atua na prevenção e tratamento de complicações pulmonares por meio de técnicas específicas, tais como vibração, percussão, compressão, hiperinsuflação manual, manobra de reexpansão, posicionamento, drenagem postural, estimulação da tosse, aspiração, exercícios respiratórios, AFE e mobilização.

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