Asma: 5 coisas que você precisa dizer ao pneumologista do seu filho


crianca_pediatra (Foto: Shutterstock)

O consultório do pediatra, alergista ou pneumologista pode não ser o lugar favorito do seu filho, mas é onde ele deve se sentir à vontade para dizer como se sente em relação à asma. Essa foi a conclusão de um estudo publicado na revista científica Annals of Allergy, Asthma & Immunology, do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia, que mostrou que as crianças que relatam detalhes sobre a doença aos especialistas têm melhor qualidade de vida do que os seus pais pensam.

"Nossa pesquisa mostrou que os especialistas devem perguntar aos pais e crianças de que forma a asma afeta o dia a dia delas", disse em nota a cientista Margaret Burks, principal autora do estudo. "Os pais, muitas vezes, pensam que os sintomas são melhores ou piores do que a criança está realmente enfrentando, especialmente se eles não estão com seus filhos durante todo o dia."

Para facilitar, os cientistas fizeram uma lista do que os especialistas precisam saber em cada consulta. Anote aí:

1. A asma impede a criança de praticar esportes e participar de outras atividades.
Se esse é o caso do seu filho, é importante contar ao especialista. Isso pode ser um indício de que a doença não está sendo controlada da forma adequada. Se acontecer o oposto, ou seja, a criança participar de todas as atividades, também conte ao médico do seu filho para que ele saiba que está no caminho certo.

2. Fora de casa, os sintomas da doença pioram.
Estima-se que 60 a 80% das crianças com asma também têm algum tipo de alergia associada. Pólen, mofo, poeira e pelos de animais são alérgenos quase inevitáveis e pioram os sintomas da asma do seu filho. Nesse caso, o alergista pode incluir vacinas contra alergia como parte do tratamento.

3. Seu filho se sente triste e diferente das outras crianças por causa da doença.
Quase metade das crianças asmáticas relata que se sente deprimida ou deixada de fora das atividades devido à sua condição. Qualquer pessoa com asma deve ser capaz de se sentir bem e ativa e isso deve ser comunicado ao especialista.

4. A criança já perdeu dias de aula por conta do problema.
A asma é a doença crônica mais comum na infância e é uma das principais causas de ausência na escola. A pesquisa mostra que as crianças asmáticas que estão sob os cuidados de um especialista têm 77% menos chances de faltar à escola.

5. A asma desapareceu.
Sim, é isso que se espera de um tratamento bem-sucedido. Mas é importante a criança continuar com o tratamento prescrito pelo médido, mesmo que os sintomas não causem incômodo. É importante lembrar que a asma não tem cura e, diante de descuidos, um ataque pode acontecer a qualquer momento.

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