Fatores de risco para a presença de sibilância em lactentes



Nos últimos anos alguns importantes estudos procuraram identificar fatores associados ao início da sibilância nos primeiros meses de vida.

O estudo mais citado é o do grupo do Arizona, iniciado por Taussig e seguido posteriormente por Martinez e colaboradores. Naquele estudo de coorte, os autores observaram que em torno de 50% das crianças apresentavam episódios de sibilância nos primeiros anos de vida e essa prevalência caía nos anos seguintes. Entretanto, um grupo de 14% desses que iniciaram a sibilância precocemente mantinham esses sintomas aos 6 anos. Esses constituiriam o grupo de asmáticos enquanto os demais seriam sibilantes transitórios, não asmáticos. Os fatores reconhecidos como de risco para asma seriam: história familiar de asma, atopia e exposição ao tabaco.

O mesmo grupo e outros pesquisadores realizaram testes de função pulmonar em lactentes e demonstraram alterações anteriores ao primeiro episódio de sibilância .

Alterações no tamanho de via aérea e tendência prévia à hiperreatividade foram demonstradas em alguns desses estudos. Esses seriam fatores de risco individuais que determinariam a tendência à sibilância recorrente, independente de atopia, e que seria desencadeada principalmente por infecções virais. Nos estudos longitudinais coordenados por Fernando Martinez, esse grupo seria o de sibilantes transitórios precoces, os quais tenderiam a não desenvolver asma com o passar dos anos.

O contrário ocorreria com aqueles com características atópicas pessoais e familiares.

Por outro lado, inúmeros estudos demonstraram que a presença de infecção viral, especialmente aquela causada pelo vírus respiratório sincicial, determina tendência a sibilância recorrente,embora transitória pois com o crescimento essa tendência diminui até desaparecer. Num estudo realizado em Pelotas (RS), Albernaz e colaboradores encontraram uma forte associação entre hospitalização por bronquiolite viral aguda e posterior tendência a sibilância.

Outros fatores de risco associados com incidência de infecções respiratórias também contribuem para o risco de sibilância recorrente tais como: aglomeração, tabagismo, uso de fogões a lenha,suspensão precoce de aleitamento materno, entre outras.

Retirei daqui Espero que você tenha gostado desse texto. Se quiser receber mais textos como esse, entre no grupo de Whatsapp para receber textos e informações do nosso material.

Você pode ter um material mais aprofundado sobre esse tema. A Quero Conteúdo disponibiliza dezenas de materiais sobre Fisioterapia para estudantes e profissionais. Entre em contato com nossa consultora clicando na imagem abaixo!


Tecnologia do Blogger.