Fisioterapia e Autismo em Crianças








Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Fisioterapia e Autismo em Crianças. Antes de começar a lê-lo, conheça nosso canal do Youtube: clicando aqui. Agora, vamos à leitura!




Quando uma criança é diagnosticada com autismo, o profissional responsável deve analisar a situação e, avaliar se um encaminhamento se faz necessário. Esse encaminhamento inclui uma equipe multidisciplinar composta por terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, neurologistas, geneticistas e profissionais que lidam com problemas alimentares e/ou de sono. Assim, as diferentes áreas em que a criança apresenta problemas serão efetivamente investigadas e tratadas.

Alguns dos sintomas e características mais comuns do autismo incluem:

Dificuldade na interação social, como contato visual, expressão facial, gestos, dificuldade em fazer amigos, dificuldade em expressar emoções;
Prejuízo na comunicação, como dificuldade em iniciar ou manter uma conversa, uso repetitivo da linguagem;
Alterações comportamentais, como não saber brincar de faz de conta, padrões repetitivos de comportamentos, ter muitas "manias" e apresentar intenso interesse por algo específico, como a asa de um avião, por exemplo.

Estes sinais e sintomas variam de leves, que podem até passar despercebidos, mas também podem ser moderados a graves, que interferem muito no comportamento e na comunicação da criança.

Já falando das crianças com autismo, elas convivem com déficits que comprometem a interação social, comunicação e flexibilidade no raciocínio. Além disso, elas podem apresentar comprometimentos motores que estarão presentes por toda a vida e, que são passíveis de tratamento fisioterapêutico. Assim, a figura do fisioterapeuta é necessária na intervenção precoce, consagrando a plasticidade cerebral, e interferindo positivamente no desenvolvimento e melhora da qualidade de vida, permitindo ao indivíduo com autismo obter uma integração social mais adequada

A fisioterapia atua na ativação sensorial e motora. No tratamento podem ser utilizadas bolas, jogos interativos, brinquedos pedagógicos. Existe a busca para melhorar a concentração, a memória e as habilidades motoras, como a coordenação.

Intervenções terapêuticas que atuam no estímulo sensorial têm mostrado efeitos positivos, além de intervenções visuais e auditivas. Submeter os indivíduos autistas ao tratamento fisioterapêutico, envolvendo equilíbrio, saltos e transferências, melhora a coordenação motora.

A Fisioterapia Motora em pacientes com TEA (Transtorno do Espectro Autismo) é muito importante, pois auxilia na melhora de habilidades motoras como: rolar, engatinhar, sentar, ficar de pé, andar e ajudar a criança a adquirir força muscular e coordenação. Estes tratamentos precisam de uma equipe altamente qualificada para a aplicação de todas as técnicas em fisioterapia, auxiliando na adaptação dos pacientes.

Além disso, o profissional de fisioterapia pode informar aos pais sobre os exercícios que são fundamentais para a criança. Dessa forma, pais e responsáveis podem gerenciar a execução dos exercícios feitos em casa, caso o terapeuta passe alguns deles para serem realizados no ambiente doméstico. O fato de fazer as atividades em casa pode dar mais confiança à criança com autismo. A familiaridade com o local é sempre um ponto positivo para o autista.

A fisioterapia tem um papel fundamental entre os tratamentos para autismo porque as habilidades aprendidas também vão ajudar na interação da criança com seus coleguinhas, pois ao ter pleno domínio de suas habilidades motoras, ele será capaz de se envolver em jogos e brincadeiras com mais segurança e confiança.

 

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