Influência da seletividade de atenção no desenvolvimento da percepção corporal de crianças com deficiência motora








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A autonomia para solucionar problemas oriundos das restrições de movimentos é uma necessidade de crianças que apresentam seqüelas motoras crônicas. Um dos fatores que dificultam a possibilidade de êxito na solução de tais problemas é o desenvolvimento inadequado da percepção corporal1-3.

O termo percepção tem sido definido como a capacidade de organizar e incorporar novos estímulos às informações já armazenadas, levando a uma alteração do padrão de comportamento4. No aspecto motor está associado à capacidade de integração sensorial, interpretação, ativação e reinformação da ação5.

A percepção corporal é o produto da inter-relação de aspectos neurológicos e comportamentais que integram a sensação da presença do corpo no ambiente, sendo considerada a base da estruturação psicomotora do indivíduo1,4. Ela é desenvolvida principalmente durante a infância através da variedade de experiências motoras vivenciadas pela criança6,7. Por esse motivo, para facilitar o desenvolvimento da percepção corporal da criança com deficiência motora é importante o desenvolvimento de atividades lúdicas, desafiadoras, ricas em variedade de ações corporais8-10 e que considerem a tendência contemporânea de integração dos campos da neurofisiologia e do comportamento motor na utilização de estratégias de intervenção que adotem a abordagem de solução de problemas11-14.

Um exemplo de atividade que considera essa abordagem é a pesquisa motora por problematização fundamentada na Análise Laban de Movimento15. Esse tipo de atividade reproduz um ambiente desafiador, motivando a criança a utilizar o conhecimento adquirido sobre o corpo e seus movimentos na resolução de problemas em situações não programadas, como muitas das que serão vivenciadas nas atividades de vida diária. Porém, a presença de problemas a serem resolvidos nas atividades lúdicas parece não ser capaz de estimular adequadamente a percepção das diferentes maneiras de solucioná-los, pois sabe-se que as crianças têm dificuldades no direcionamento da atenção para fatores críticos relevantes que poderiam favorecer a solução do problema apresentado16-18. Assim, para que essas atividades promovam a aprendizagem motora, é necessário que a perspectiva metodológica adotada considere o estabelecimento de estratégias que facilitem a seletividade da atenção.

Um dos recursos capazes de direcionar a atenção de crianças para as informações relevantes do ambiente é o uso de dicas de aprendizagem18,19. Diversos estudos20-24 têm comprovado a eficiência do uso de estratégias cognitivas de direcionamento de atenção, ou dicas de aprendizagem, para favorecer a percepção de fatores críticos de diferentes tarefas motoras. Entretanto, não foram encontrados na literatura estudos que relacionem o uso de dicas de aprendizagem ao desenvolvimento da percepção corporal de crianças com deficiência motora. Além disso, a maioria dos estudos desenvolvidos tem sido realizada em laboratório, sendo necessário o desenvolvimento de pesquisas em ambientes naturais.

Diante do exposto, este estudo teve como proposta verificar a influência do uso de dicas de aprendizagem na aplicação de atividades de pesquisa motora por problematização, realizadas no ambiente natural, com crianças com deficiência motora, avaliando as alterações de comportamento em relação à identificação das partes do seu corpo, à interpretação da própria criança sobre as possibilidade de movê-las (percepção cinética) e ao direcionamento da atenção para as partes do corpo de outra pessoa (percepção crítica das partes do corpo).

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Participaram do estudo 22 crianças com deficiência motora, com faixa etária de 7 a 10 anos, 12 do sexo feminino e 10 do sexo masculino. Os sujeitos foram selecionados por similaridade de características funcionais pela equipe de fisioterapeutas de uma Escola Especial da cidade de Curitiba PR, adotando-se os seguintes critérios de inclusão: presença de movimento funcional em pelo menos um dos membros superiores, equilíbrio de tronco suficiente para manter a posição sentada sem apoio, alguma possibilidade de comunicação verbal, estudantes da educação infantil ou do primeiro ciclo do ensino fundamental. Foram considerados critérios de exclusão a presença de flutuação de tônus e a deficiência mental diagnosticada. As deficiências motoras abrangidas foram a paralisia cerebral e a mielomeningocele. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná, registro nº. 005/03 e obtenção do termo de consentimento dos responsáveis legais, os sujeitos foram aleatoriamente divididos em grupo CD (com dicas de aprendizagem) n= 11 e SD (sem dicas de aprendizagem) n= 11, com manipulação de faixa etária em meses para a manutenção de médias de idade nos dois grupos.

Foram realizados pré-testes na semana anterior ao desenvolvimento dos procedimentos 1 (PM1) e 2 (PM2) utilizando-se os seguintes instrumentos: 1) Teste da identificação das partes do corpo, adaptado de Fonseca25, no qual cada criança foi orientada a sentar-se de maneira confortável, no centro de um tatame baixo e, através de comandos gravados, foi instruída a tocar com uma das mãos em diferentes partes do seu corpo. O tempo para a realização desses comportamentos foi programado em gravação (3 a 5 segundos para cada comportamento). 2) Teste da percepção cinética, no qual foi solicitado que a criança realizasse os movimentos que ela soubesse fazer com cada parte do corpo sem sair da posição sentada em um tatame baixo e sem exceder o tempo determinado por uma ampulheta (1' 45") que foi posicionada em cima de um banco à frente da criança. 3) Teste da percepção crítica das partes do corpo, que consistiu em mostrar para a criança duas fotos de um menino, reproduzidas em tamanho natural (1,30m), com os membros superiores posicionados de maneira diferente nas duas fotos e o restante dos segmentos corporais em posições iguais. A partir de um comando gravado, a criança observava as duas fotos durante 15 segundos e, logo após, deveria responder questões referentes a diferenças e semelhanças em relação ao posicionamento das partes do corpo da criança mostrada nas fotos. Os testes foram realizados individualmente, aplicados pelo mesmo pesquisador e filmados. As filmagens dos testes foram avaliadas por duas fisioterapeutas e uma professora de Educação Física que receberam a mesma orientação sobre os critérios de avaliação e não se comunicaram durante as avaliações. O critério de avaliação foi determinado pela realização ou não de comportamentos referentes a cada teste, atribuindo-se 10 pontos por comportamento realizado, determinando-se o escore de cada um dos testes através da soma dos pontos obtidos em cada comportamento selecionado. As fichas de avaliação com a descrição dos comportamentos previstos em cada variável testada, bem como a transcrição dos comandos gravados utilizados em cada teste e o modelo das fotos usadas estão detalhadamente descritas em Bertoldi26.

Após a realização dos pré-testes, foram desenvolvidas as atividades de "pesquisa motora por problematização" adotando-se o procedimento metodológico 1 (PM1) para o grupo CD e o procedimento metodológico 2 (PM2) para o grupo SD. Os procedimentos PM1 e PM2 foram aplicados pelo mesmo pesquisador durante 2 semanas, com freqüência de 2 sessões semanais e duração de 60 minutos cada, com a seguinte progressão de tarefas: 1) Parte inicial: deslocamentos espaciais através de movimentos articulares e rolamentos com objetivos de aquecimento e ambientação. 2) Parte principal: 2.1 manipulação de brinquedos diversos para verificar como as partes de cada brinquedo se movimentavam; 2.2 apresentação verbal das soluções encontradas; 2.3 pesquisa de movimentos possíveis a cada parte do corpo, 2.4 apresentação verbal das soluções encontradas 2.5 seqüências locomotoras integrando os conteúdos desenvolvidos. 3) Parte final: atividades de relaxamento. Para um maior controle de variáveis foram utilizados comandos gravados para cada tarefa durante todas as sessões. As transcrições dos comandos gravados estão descritos em Bertoldi26.

A única diferença entre os procedimentos PM1 e PM2 foi o direcionamento de atenção adotado no PM1 com o grupo CD que foi instruído a realizar as tarefas descritas direcionando a atenção para um segmento corporal específico em cada sessão, enquanto, no PM2, o grupo SD realizou as mesmas atividades sem direcionamento específico de atenção. As dicas de aprendizagem utilizadas no PM1 foram: sessão 1: "partes de cima" (realização das tarefas com direcionamento da atenção para cabeça, face e pescoço); sessão 2: "partes do lado", (membros superiores); sessão 3: "partes de baixo" (membros inferiores) e sessão 4 "partes do meio" (tronco).

Após o desenvolvimento dos procedimentos PM1 e PM2 foram realizados pós-testes e testes de retenção um mês após o término dos pós-testes. A análise estatística foi conduzida através da aplicação de análise de variância multivariada MANOVA para verificar a existência de diferenças nas variáveis dependentes de identificação das partes do corpo, percepção cinética e de percepção crítica das partes do corpo. Para localizar as diferenças encontradas, foi utilizado um teste de comparações múltiplas de Tuckey. Ambos os testes foram analisados com nível alfa de significância menor que 0,05, através do programa Statistica 4.3 for Windows.

 

RESULTADOS

Na variável de identificação das partes do corpo, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos que já apresentavam desde o pré-teste uma grande facilidade de identificar as diferentes partes do corpo em ambos os grupos. Por outro lado, em relação à percepção cinética, foram observadas diferenças significativas entre os grupos CD e SD. Na Tabela 1, observa-se a média e desvio-padrão apresentados nesta variável. Os resultados da aplicação da análise de variância multivariada MANOVA demonstraram diferença significativa (p< 0,001) para todos os fatores de análise (grupo, escore e grupo x escore) e os resultados da aplicação do teste Tuckey, apresentados na Tabela 2, indicaram que a localização das diferenças encontradas não ocorreu entre os escores obtidos no pré-teste (p= 0,1821), mas foram significativamente diferentes quanto aos resultados encontrados no pós-teste (p= 0,0002) e no teste de retenção (p= 0,0002). Observou-se também que as diferenças apresentadas no grupo CD foram significativas entre as médias dos escores do pré-teste e do pós-teste (p= 0,0002) e entre as médias do pré-teste e o da retenção (p= 0,0002), não havendo diferença significativa entre as médias dos escores do pós-teste e do teste de retenção (p= 0,9993). Para o grupo SD, não houve diferença significativa entre as médias do pré-teste e do pós-teste (p< 0,99), do pré-teste e do retenção (p< 0,99) e do pós-teste e do retenção (p< 0,75).

 

 

 

 

Resultados semelhantes foram encontrados na variável de percepção crítica das partes do corpo. Na Tabela 3, observa-se a média e desvio-padrão dos escores obtidos nesta variável. Os resultados da análise de variância multivariada MANOVA também demonstraram diferenças significativas entre os grupos (p= 0,0000) entre todos os fatores de análise. Na Tabela 4, observa-se que a diferença entre os grupos ocorreu nos resultados do pós-teste (p= 0,0002) e do teste de retenção (p= 0,0002). Verifica-se ainda que as diferenças apresentadas no grupo CD foram significativas entre o pré-teste e o pós-teste (p= 0,0002) e entre o pré-teste e o da retenção (p= 0,0002), não havendo diferença significativa entre o pós-teste e o teste de retenção (p< 0,95).

 

 

 

 

DISCUSSÃO

Os resultados apresentados nas variáveis dependentes deste estudo demonstram que, antes da aplicação dos procedimentos de intervenção, embora as crianças de ambos os grupos tivessem um bom desempenho na identificação da maioria das partes de seu corpo, apresentavam dificuldades tanto em reconhecer a capacidade de movimentar essas partes do corpo (percepção cinética) quanto em direcionar a atenção para várias partes do corpo de outras pessoas (percepção crítica das partes do corpo), confirmando a característica de inadequação do desenvolvimento da percepção corporal dessa população1-4.

Após o desenvolvimento dos procedimentos metodológicos, o grupo CD apresentou uma melhora significativa nas variáveis de percepção cinética e de percepção crítica das partes do corpo, enquanto o grupo SD não apresentou evolução nessas mesmas variáveis. Essas diferenças ocorreram nas avaliações realizadas imediatamente após a aplicação do procedimento e foram mantidas um mês após seu término, demonstrando que o uso de dicas de aprendizagem favoreceu tanto a fase de aquisição quanto a retenção dos comportamentos selecionados, interferindo, portanto, no processo de aprendizagem motora14,27,28.

Embora não tenham sido encontrados outros estudos que relacionem o uso de dicas de aprendizagem ao desenvolvimento da percepção corporal de crianças com deficiência motora, os resultados obtidos estão de acordo com pesquisas da área do comportamento motor no que diz respeito à eficiência do uso de dicas de aprendizagem para a alteração de outros comportamentos com crianças como os achados de Ladewig20 e Passeto21, que verificaram um melhor aproveitamento dos grupos que receberam dicas de aprendizagem referentes à seleção de informações ambientais dinâmicas. Estão de acordo também com os resultados referentes à facilitação da aprendizagem da habilidade motora de rolamento22 e do "backhand" no tênis de campo, usando dicas de aprendizagem com um portador de Síndrome de Down23, além do estudo de Winther e Thomas24 que demonstrou a eficiência do direcionamento de atenção para atividades de orientação espacial com crianças.

Apesar de os resultados apresentados concordarem com as pesquisas descritas anteriormente, é preciso destacar que, neste estudo, a utilização de dicas de aprendizagem foi destinada apenas ao momento de aplicação dos procedimentos de intervenção e não durante os testes como nos demais estudos. Dessa forma, os comandos usados para a realização dos testes de identificação das partes do corpo, de percepção cinética e de percepção crítica das partes do corpo foram idênticos para os dois grupos. Assim, pode-se dizer que os resultados obtidos refletiram o nível de aprendizagem das crianças sobre o desenvolvimento das estratégias de atenção aprendidas, resultantes das diferentes metodologias utilizadas com os grupos CD e SD.

Nota-se que a metodologia que utilizou dicas de aprendizagem interferiu positivamente na capacidade de resolver problemas envolvendo fatores críticos da percepção corporal, mesmo após um curto período de aplicação do tratamento, confirmando que a seletividade da atenção é responsável pela retenção ou descarte de informações ambientais, determinando o que é percebido e codificado, facilitando a aprendizagem motora18,19.

O alcance de metas relacionadas ao desenvolvimento da capacidade de solucionar problemas tem sido a tônica das abordagens contemporâneas da recuperação cinético funcional11-13 e da perspectiva desenvolvimentista do comportamento motor5,6,16. Partindo desse princípio, a metodologia adotada objetivou promover práticas fundamen-tadas no desenvolvimento da capacidade da própria criança em identificar soluções para diferentes problemas motores, considerando sua necessidade de vivenciar ações corporais variadas, lúdicas, desafiadoras e com possibilidades de percepção de êxito. Entretanto, apesar de as características das atividades desenvolvidas adotarem a abordagem de solução de problemas, as diferenças encontradas nos grupos CD e SD demonstram que os resultados relacionados à aprendizagem motora podem ser significativamente melhores se forem utilizadas estratégias cognitivas de direcionamento de atenção para fatores críticos das tarefas propostas.

Analisando esses resultados sob o ponto de vista da Teoria do Processamento de Informações17,18, verifica-se que o uso de dicas de aprendizagem facilitou o estabelecimento de estratégias de direcionamento de atenção para fatores críticos da realização de tarefas motoras, favorecendo o processamento, o armazenamento das informações na memória de longa duração, bem como a recuperação e a utilização da informação em função das demandas ambientais. Do ponto de vista da Teoria dos Sistemas Dinâmicos29,30, o direcionamento da atenção pode ser explicado como um "ruído" capaz de afastar o sistema do seu estado de equilíbrio, levando seus elementos a encontrarem uma solução para esse problema a fim de atingir um novo estado de equilíbrio, observado nas alterações de comportamento apresentadas pelo grupo CD.

Assim, ainda que sejam encontrados argumentos teóricos distintos para explicar o melhor desempenho do grupo CD em relação ao SD, parece haver um consenso sobre influência do direcionamento da atenção no processo de aprendizagem motora. Dessa forma, conclui-se que a seletividade de atenção promovida pelo uso de dicas de aprendizagem interferiu positivamente no desenvolvimento da percepção corporal de crianças com deficiência motora.

 

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Correspondência para:
Andréa Lúcia Sério Bertoldi
Rua Johann Sebastian Bach, n 45, Vista Alegre
CEP 80820-140, Curitiba, PR – Brasil
e-mail: seriobertoldi@gmail.com


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