Teste do pezinho
Logo que o bebê nasce, ele vai da sala de parto direto para o berçário. É ali que acontecem os primeiros exames que vão indicar como está a saúde do seu filho recém-nascido. São exames gratuitos e obrigatórios por lei. Um desses é o de triagem neonatal, mais conhecido como teste do pezinho.
Por que fazer?
É com o teste do pezinho que se identificam doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas que, se não tratadas precocemente, podem levar à deficiência mental ou outros prejuízos à qualidade de vida do bebê para o resto da vida.
Como é feito?
O exame deve ser feito em no mínimo 48 horas após o nascimento e, no máximo, até a primeira semana de vida. É feita uma coleta de sangue em um papel filtro por meio de uma pulsão – um furinho – feita no calcanhar do bebê.
São três tipos de teste que podem ser feitos na criança. O básico, que é gratuito, faz quatro diagnósticos: a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme, a Fibrose Cística e demais Hemoglobinopatias (doenças do sangue), que poderão causar alguma alteração no desenvolvimento neuropsicomotor da criança, se não tratadas em tempo.
Existem ainda variações, como o teste do pezinho ampliado que é composto por dez diagnósticos e o plus, que realiza mais de 46 diagnósticos. "Neste caso, são doenças muito raras e só deve ser realizado por solicitação do pediatra quando alguma situação chama a atenção durante a gestação, como má-formação, ou quando existe um histórico familiar", explica a enfermeira Cibele Cristina Alves Oliveira, da UTI neonatal e do berçário do Hospital Santa Catarina.
O resultado sai após alguns dias e, assim que os pais o tiverem em mãos, devem levar ao pediatra. Se der positivo, isso significa que deverão ser iniciados os procedimentos de orientação e tratamento para impedir que a doença diagnosticada se manifeste.
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