Vacinas em crianças








Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Vacinas em crianças. Antes de começar a lê-lo, conheça nosso canal do Youtube: clicando aqui. Agora, vamos à leitura!

Na primeira vacinação da criança, você receberá a carteirinha de imunizações. Guarde-a com cuidado e leve-a sempre às consultas de rotina no pediatra.

Ao nascer
As vacinas contra algumas das formas mais graves de tuberculose (BCG) e contra a hepatite B (primeira dose) costumam ser aplicadas logo após o bebê nascer.

A tuberculose é uma infecção que geralmente afeta os pulmões, mas pode também atingir outras partes do corpo. O chamado Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch é transmitido por gotículas de secreções respiratórias espalhadas no ar. A doença é mais comum em áreas de higiene mais precária e em locais de confinamento, como prisões e asilos para idosos. O Brasil registra mais de 110 mil novos casos da doença por ano, um número considerado ainda bastante alto.

A hepatite B é uma inflamação no fígado causada por um vírus, transmitido por sangue ou secreções do corpo.

Um mês
A partir do primeiro mês de vida, dá-se a segunda dose da vacina contra a hepatite B.

Dois meses
Aos 2 meses, as crianças tomam a primeira dose da vacina tetravalente (DTP Hib), contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b.

Tomam também a primeira dose da vacina contra a poliomielite ou paralisia infantil (VOP, em gotinhas) e da vacina contra o rotavírus (VORH, em gotinhas), um vírus que causa diarréias severas.

O bebê toma ainda a primeira dose da vacina pneumocócica 10-valente, contra meningite e pneumonia pneumocócica, entre outras doenças. Era preciso pagar por essa vacina, mas os postos de saúde passaram a oferecê-la desde de março de 2010. Como cada estado começou a aplicar essa vacina em datas diferentes, confirme no posto de vacinação onde você costuma levar a criança se a vacina já está disponível.

A difteria é uma infecção bacteriana que afeta principalmente a garganta, e suas complicações podem levar a problemas respiratórios, danos ao coração e ao sistema nervoso e, em casos mais extremos, até a morte.

Apesar de não contagioso, o tétano, um bacilo introduzido no organismo através de ferimentos ou lesões, provoca um enrijecimento muscular geral, causando dificuldade na deglutição e na respiração, podendo ser fatal.

Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é uma doença do aparelho respiratório, que se caracteriza por uma tosse seca e é especialmente perigosa para crianças em fase de amamentação.

A bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) provoca sintomas semelhantes aos da gripe, como dor de garganta ou de ouvido, mas o quadro pode evoluir para uma meningite, uma pneumonia ou uma inflamação na epiglote. Mundialmente, a bactéria é a responsável mais significativa por doenças bacterianas em crianças.

O vírus da poliomielite ataca o tecido nervoso do cerébro e da medula espinhal e pode levar à paralisia, geralmente dos membros inferiores. Ele é transmitido através de fezes ou secreções de uma pessoa infectada, e se espalha em lugares onde a higiene é inadequada. Atualmente, a pólio está erradicada no Brasil, mas a vacina continua sendo necessária.

Quatro meses
A partir dos 4 meses, o bebê recebe a segunda dose das seguintes vacinas: tetravalente (DTP Hib, contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b), pólio (VOP), rotavírus (VORH) e pneumocócica 10-valente.

Seis meses
Aos 6 meses é dada a terceira dose de imunização contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela Haemophilus influenzae tipo b (DTP Hib), poliomielite (VOP), hepatite B e pneumocócica.

Nove meses
Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco (zonas rurais da região Norte, Centro-Oeste, Estado do Maranhão, partes de Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) ou de transição.

Para as pessoas que moram nessas regiões ou pretendem visitá-las, a vacina precisa ser reaplicada a cada dez anos, porém não deve administrada a gestantes nem a pessoas alérgicas a ovo. O melhor caminho é sempre conversar com um médico para esclarecer se seu filho e sua família precisam ou não ser imunizados.

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, transmitida por mosquitos contaminados. No Brasil, sua forma urbana foi erradicada, mas a silvestre ainda persiste. Entre os principais sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e no corpo, náusea, pele e olhos amarelados (icterícia) e hemorragias.

Um ano de idade
Aos 12 meses, os bebês são imunizados contra a rubéola, o sarampo e a caxumba com uma dose da vacina tríplice viral (SRC).

Os que não tomaram a vacina pneumocócica 10-valente podem tomar uma dose única, entre 1 e 2 anos, durante o primeiro ano de implantação do programa (2010).

A rubéola não costuma ser uma doença grave, mas sua forma congênita, transmitida para um bebê durante a gestação, pode ser bem mais séria, causando surdez, cegueira, problemas cardíacos e até danos cerebrais.

Quando contraída na infância, ela provoca febre, erupções cutâneas e inchaço dos gânglios linfáticos, porém seu diagnótisco nem sempre é fácil, já que os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças.

Altamente contagioso, o sarampo é uma das doenças infantis mais comuns de se pegar, mas no Brasil sua incidência caiu drasticamente devido ao sucesso da imunização. Seus principais sintomas são primeiramente prostração, febre, tosse, narriz escorrendo e dor nos olhos, seguidos pelo aparecimento de manchas na pele. As complicações são relativamente comuns, porque o sistema imunológico da criança fica muito fragilizado, e incluem pneumonia e infecções de ouvido. Em casos bem mais raros, as complicações podem afetar o sistema nervoso, causando, por exemplo, uma meningite ou uma encefalite.

A caxumba tem um período de incubação de entre 14 e 21 dias e é caracterizada por um inchaço na região entre as bochechas e o pescoço, abaixo das orelhas, além de febre. Entre as complicações mais graves que pode provocar estão meningite, surdez, encefalite e, nos homens, inflamação dos testículos, o que pode levar até a problemas de fertilidade.

Um ano e três meses
A partir dessa idade, as crianças recebem as chamadas doses de reforço da DTP (difteria, tétano e coqueluche), da poliomielite e da pneumocócica.

Quatro a seis anos
Uma segunda dose de reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) -- contra difteria, tétano e coqueluche -- é dada às crianças com mais de 4 anos, assim como uma dose de reforço da tríplice viral (SRC) -- contra sarampo, rubéola e caxumba.

Seis a dez anos
Uma dose de reforço da vacina contra a tuberculose (BCG) é aplicada nas crianças a partir de 6 anos. No caso dos bebês que tomaram vacina contra a febre amarela no primeiro ano de vida, uma dose de reforço também é dada com 10 anos (lembrando que esta vacina é válida por 10 anos e sempre terá que ser reaplicada após este intervalo de tempo).

Outras vacinas
Além das imunizações que já fazem parte do calendário oficial do Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que os bebês também recebam outras vacinas já disponíveis no país e que previnem contra doenças mais presentes em certas regiões, como a meningite meningocóccica ou a gripe causada pelo vírus influenza. O problema é que essas vacinas não são gratuitas.

• A vacina conjugada contra o meningococo tipo C é aplicada em duas doses no primeiro semestre (3 e 5 meses, por exemplo) e uma dose de reforço após 1 ano. A partir de agosto de 2010, ela passará a ser oferecida gratuitamente nos postos de vacinação. No primeiro ano de implantação da vacina no calendário básico de vacinação infantil, será aplicada também em crianças com idade entre 12 e 24 meses, em uma dose única.

• A vacina contra a hepatite A é aplicada em duas doses, com intervalo de seis meses entre si, depois de 1 ano de idade.

• A partir dos 6 meses, os bebês podem tomar anualmente a vacina contra a influenza, a gripe. Até 9 anos, as crianças que recebem a primeira imunização contra esse vírus precisam de duas doses da vacina, com intervalo de um mês entre elas.

• A vacina contra a catapora (varicela), uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus, é aplicada em duas doses: com 1 ano de idade e depois aos 5. A catapora é caracterizada por bolhas no corpo todo (que acabam cicatrizando e formando "casquinhas"), e sua transmissão acontece através do contato com uma pessoa infectada. O período de maior contágio ocorre dois dias antes do aparecimento das bolhas e segue até a fase das crostas. O maior objetivo da imunização é prevenir complicações, tanto pelo próprio vírus como por infecções bacterianas secundárias na pele.

A indicação dessas vacinas depende de cada criança e do ambiente que ela frequenta. Converse com o pediatra para saber quais são recomendadas para o seu filho. Algumas são caras, por isso peça a ele que leve a relação custo-benefício em conta. Clínicas de vacinação muitas vezes aceitam cartão de crédito ou podem parcelar o custo. Pesquise, pois pode haver variação de preço de clínica para clínica.
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