Fisioterapia hospitalar pediátrica








Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Fisioterapia hospitalar pediátrica. Antes de começar a lê-lo, conheça nosso canal do Youtube: clicando aqui. Agora, vamos à leitura!

Na história da Fisioterapia as áreas de ortopedia-traumato-logia e
neurologia eram até há bem pouco tempo as mais desenvolvidas e
exploradas. Nos últimos anos, porém, tem-se observado crescente
interesse pela atuação da fisioterapia em outras áreas, como
cardiología, reumatologia, ginecobstetrícia,cirurgia, pneumologia e
outras. Assim mesmo, nossas instituições universitárias ainda insistem
em dar ênfase especial à relação entre a fisioterapia, de um lado, e a
ortopedia e neurologia de outro, por serem estas, ainda, os campos
mais desenvolvidos de aplicação daquela.

Deste modo, o fisioterapeuta que atuar em outras áreas encontrará
grandes dificuldades de aprendizado eatuação, pois a classe médica
ainda tende a conhecer somente a reabilitação tradicional. O trabalho
do fisioterapeuta no campo da pediatria exige dele um conhecimento que
lhe permite atender a criança em suas necessidades, desde as mais
básicas (estimulação global do desenvolvimento da criança), até as
mais específicas (po rexemplo, reeducação respiratória). Encontrará,
assim, oportunidade de atuar em diversas situações com a utilização de
técnicas e tratamentos variados.

A gama de atuação do fisioterapeuta irá relacionar-se com o trabalho
desenvolvido no hospital (de acordo com a variedade de afecções), mas
também será determinada pelas facilidades de trabalho oferecidas e por
sua aptidão profissional.

Para atuar em pediatria o fisioterapeuta deve não somenteter
conhecimento de aspectos relacionados com o desenvolvi-mento e
crescimento normais da criança, mas também apresen-tar algumas
características que facilitam seu trabalho, a saber:
1 Criatividade para conseguir atingir seus objetivos de trata-mento,
uma vez que a criança se caracteriza por intensa necessi-dade lúdica e
geralmente não se satisfaz com simples exer-cícios físicos ou
manipulações de caráter puramente técnico;
2 Paciência, persistência e boa vontade, pois a criança doente ou
hospitalizada apresenta acentuada instabilidade emocional, insegurança
e temores próprios da situação em que se encontra;
3 Tranqüilidade e segurança, que devem ser transmitidas à criança,
mesmo de pouca idade, para que esta desenvolva con-fiança no
terapeuta;
4 Carinho em qualquer circunstância, pois essa é uma necessidade
fundamental da criança, que se faz ainda mais impor-tante na ausência
da mãe ou familiares.

Além dessas características do terapeuta salientem-sealguns aspectos
encontrados no atendimento em pediatria e quedizem respeito à própria
criança.O recém-nascido e o lactente podem apresentar-se passivos ao
tratamento fisioterápico, mas é essencial lembrar a importância do
contato físico com essas crianças e do relacionamento com elas através
de atitudes seguras e carinhosas. Uma forma deste contato é fazer o
atendimento fisioterápico com a criança no colo, desde que as
condições clínicas o permitam. A mãe e os familiares são o grande
segredo do sucesso do tratamento nesta idade, pois muitas vezes
dependerá essencialmente deles a continuidade do tratamento. É
importante ser persistente, pois toda criança necessita de um período
de adaptação ao tratamento, durante o qual é comum essas crianças
reagirem ou mesmo chorarem.

A criança na faixa etária de 2 a 5 anos é ativa, irriquieta enecessita
de uma variedade muito grande de atividade: é incapazde concentrar-se
por muito tempo e requer muita paciência etolerância por parte do
terapeuta. Nessa idade existe grande dificuldade na aceitação do
profissional pela criança, que o vê como um estranho: nessa situação,
a presença da mãe é muitoimportante.Já a criança na idade escolar
apresenta-se bem mais fácilde ser trabalhada, o que faz com que um
plano de tratamentopossa ser desenvolvido com a participação ativa do
pequenopaciente. A criança coopera e interessa-se pelo tratamento, na
medida em que lhe são apresentados, de modo simples, os objetivos e os
meios de atingi-los. Nessa idade a criança já consegue desenvolver boa
relação com o terapeuta, presta aten-ção às ordens e é capaz de
repetir sozinha os exercícios ensina-dos: neste passo, é muito
importante a utilização de jogos e atividades físicas como parte da
terapia.

Diante dessas diferentes fases do desenvolvimento da criança, deve-se,
acima de tudo, ter respeito pelas diferentes situações encontradas,
mas principalmente respeito por cada criança. Não encontra~se somente
dificuldades características decada uma dessas fases, mas também
dificuldades individuais, próprias de cada criança e de cada família,
bem como dificuldades no estabelecimento dos objetivos de tratamento e
na aplica-ção de técnicas que não são e nem podem ser as mesmas
utilizadas para o adulto.

Concluindo, o fisioterapeuta no hospital pediátrico aparece como um
profissional que, com suas técnicas específicas, podedar à equipe que
atende a criança importante contribuição parapromover sua recuperação
mais rápida. Portanto, o campo de atuação do fisioterapeuta deve ser
bem conhecido pela equipe médica responsável pelo tratamento da
criança de modo que sua participação seja efetiva para evolução
satisfatória de cada caso.

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